sexta-feira, 27 de abril de 2012

Núcleo de Pesquisas Históricas de Candiota tem nova diretoria

              NOVO PRESIDENTE JOÃO HENRIQUE DUARTE E CÁSSIO LOPES


No dia 14 desse mês, estiveram reunidos em Dario Lassance, os integrantes do Núcleo de Pesquisas Históricas de Candiota. Na oportunidade foi escolhida à nova diretoria da entidade que ficou assim composta:

Presidente: João Henrique Dill Duarte,
Vice-Presidente: Cássio Gomes Lopes,
Secretário: Luiz Carlos Machado Nunes,
Tesoureiro: Severino Rudes dos Santos Moreira,
Conselho Fiscal: Ivan Renildo Kasper, Cláudio Greco Castañeda e Daiana Moura Etcheverria.

Cássio Lopes, ao deixar a presidência do Núcleo ressaltou: “Em pouco tempo de existência, nossa entidade obteve várias conquistas importantes, não só para Candiota, bem como a região. Isto é fruto do trabalho em conjunto de pessoas comuns que uniram esforços em prol do coletivo e se engajaram para resgatar a história da nossa região”. Sobre a nova diretoria, Lopes destaca: “Inicia-se uma fase nova, na qual continuaremos a almejar conquistar novos horizontes e ao João Henrique desejo todo sucesso a frente desse tão importante trabalho”.


quinta-feira, 26 de abril de 2012

Núcleo de Pesquisas Históricas de Candiota Recebe doação de livros de historiador Bageense.

                           Cássio Lopes recebendo os livro de Cláudio Lemieszek



Após breve contato com o renomado historiador Cláudio de Leão Lemieszek, Cássio Lopes presidente do Núcleo de Pesquisas Históricas de Candiota, salientou o interesse da entidade em adquirir os livros do pesquisador. Algumas semanas após, Cláudio, consegui grande parte de sua obra, a qual fez questão de doar o acervo para os Pesquisadores Candiotenses. Os livros Doados Foram:

Bagé- Relatos de sua História,1997. Livraria Martins Livreiro
Bagé- Novos Relatos de sua História, 2000. Livraria Martins Livreiro
Governo e Governantes de Bagé - 1964-1978, 2003, Editora Praça da Matriz.
Notícias da Revolução de 1923 em Bagé – “A Capital da Paz”, 2008, Editora Praça da Matriz.

“Agradeço ao Cláudio pela doação dos livros, os mesmos serão de suma importância para nossas pesquisas”. Salientou Cássio Lopes.



segunda-feira, 9 de abril de 2012

Encontro do Passo da Conceição

                                Passo da Conceição, sobre o Arroio Candiotinha
                                        Fronteira entre Candiota e Pedras Altas


Por Cássio Lopes

Após o Combate do Cerro da Palma, localizado entre os arroios Candiota e Candiotinha, ocorrido no dia 15 de março de 1844, ficaram os imperiais sem cavalhada. Era urgente fazer a remonta. Por isso o Tenente Coronel Francisco Pedro de Abreu, o “Chico Moringue”, designou os seus oficiais Fidelis Paes da Silva, Emídio Rodrigues e Barão, com sessenta homens, divididos em três partidas, para recolherem a cavalhada nas estâncias sobre a fronteira da Banda Oriental.
As Vistas se voltavam para propriedades de parentes do General Antônio de Souza Netto, como José Netto e Domingos Netto.
A recorrida foi frutífera. Duzentos cavalos foram “requisitados” para o império, e eram conduzidos no dia 18 de março de 1844, na direção do Candiota.
O Coronel Antônio Manoel do Amaral, que trivera notícias dessa providencia de remonta, mandou o Tenente Coronel Camilo dos Santos Campelo aguardar o retorno dos “predadores”.
Alojando-se no Passo da Conceição, sobre o Arroio Candiotinha, hoje divisa entre os municípios de Candiota e Pedras Altas. O Tenente Coronel Campelo ficou na expectativa dos acontecimentos.
Ali se deveria dar o encontro das três partidas, para bandeando o Candiotinha, rumarem para a Serra dos Veleda, território pertencente hoje ao município de Pinheiro Machado, outrora Cacimbinhas.
Mandando espias acompanhar a aproximação de Fidelis, Emídio e Barão, ficou Campelo na espreita.
Cerca do meio-dia se aproximam os três emissários de Moringue, tangendo mais de duzentos cavalos.
Rumam em direção ao Passo, quando são surpreendidos pela gente do Tenente Coronel Campelo.
Dá-se o entrevero, e os Imperiais vendo-se em minoria, deixam os animais e desabalam em fuga, perdendo quatorze homens e oito cavalos.
A perseguição aos que fogem não é exitosa, já que se espalham em desordem.
A gente de Campelo volta para dar atendimento aos prisioneiros e à cavalhada, ao mesmo passo que o emissário vai levar notícia ao Coronel Antônio Manoel do Amaral, que ainda estava no Cerro da Palma.
A 19 de março, há o encontro de todos os farrapos. Na parte desse confronto, é narrada à valentia e o destemor de Fidelis da Silva Paes, Tenente de Chico Moringue. Como acentua Alfredo Varela: “Fidelis, tremebundo sujeito, conquanto de todos surpreso, não se acovardou. Bateu-se com o arrojo feroz de que deu mostras até o fim da vida em nossos tempos, numa das guerras civis do Uruguai”.

Fonte: Bagé e A Revolução Farroupilha-Tarcisio Antônio Costa Taborda